Bom dia, queridos amigos leitores do blog. Em um dos meus primeiros posts, apresentei a vocês a Banda Volveles. Banda formada por garotos talentosos da cidade de Pirassununga. Na ocasião, os meninos estavam estreando um clip na MTV.
O clip teve tanto sucesso que a banda conseguiu gravar seu primeiro CD que será divulgado em um show no FUNHOUSE no próximo sábado. Abaixo seguem informações sobre o show:
Sábado, 24 de jul, a partir das 23h...Rua Bela Cintra, 567
d.e.L.I.C.i.o.U.S.
Show: Volveles
DJ's residentes: Ricardo Lemke e Ivan Sabian
$20 de entrada (homens)
$15 de entrada (mulheres)
Com nome na lista* - lista@deliciousparty.com.br:
$15 (homens)
$10 (mulheres)
*Os nomes devem ser enviados até às 21h30 do dia da festa.
Para mais informações, visitem o site: www.funhouse.com.br
Os CD`s serão vendidos na própria balada a preços acessíveis a todos, ou seja, bem baratinho.
Espero todos vocês lá para conhecerem a Banda Volveles e notarem como tenho razão de que esses jovens tem talento e amor no que fazem.
Até o próximo post....
domingo, 18 de julho de 2010
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Cazuza Eternamente
Ontem, 7 de julho, fez 20 anos que perdemos Cazuza, astro do Rock Nacional, também conhecido por suas canções admiráveis.Quem me conhece sabe que sou completamente fã do cantor e compositor. Considero-o um dos letristas de maior sensibilidade da MPB.
Tenho um livro que conta a biografia de Cazuza. Anos atrás, escrevi uma resenha sobre o livro que foi publicada no antigo site "LEIA O LIVRO", hoje já fora do ar, infelizmente. Como gostei muito da obra, postarei a resenha aqui, como um convite para que vocês, leitores do blog,possam conhecer - e quem sabe se aventurar na leitura- deste livro fantástico. Espero que gostem da sugestão:
“MEIO BOSSA-NOVA E ROCK N` ROLL”
Esta é a melhor definição para o livro “CAZUZA – SÓ AS MÃES SÃO FELIZES” de Regina Echeverria. Em um misto de agito e emoção é narrada a vida do nosso querido roqueiro e “poeta” ou, como ele gostava de ser chamado, letrista de todos os tempos: CAZZUZA!Esta obra é um belíssimo trabalho da biógrafa Regina, autora também da biografia Furacão Elis da Editora Globo. A jornalista transforma os depoimentos de Lucinha Araújo – mãe do roqueiro – em uma linda e emocionante prosa em primeira pessoa.
Objeto influenciador do filme “Cazuza – O Tempo não Pára.” de Daniel Filho, sucesso de bilheteria nos cinemas em 2004, o livro nos prende pela sua carga emocional pois a história é contada sob o ponto de vista de Lucinha. Logo, são transmitidas ao leitor todas as alegrias e angústias dessa maravilhosa e corajosa mãe que, segundo suas próprias conclusões no epílogo da obra, se errou na criação de seu filho foi por excesso de carinho, e não pela falta.
Em um estilo Machadiano, a narrativa começa com a dolorosa morte do “poeta”e retrocede para o início de tudo: desde os tempos de juventude de Lucinha Araújo, seu namoro com João, o casamento e a gravidez dela na qual foi capaz de gerar aquele garoto que mudou o mundo. Depois, nos é contada a infância e adolescência do menino “Caju” ( como era chamado entre amigos e parentes), sempre impulsivo, exagerado mas amante da vida como poucos. Ele foi capaz de extrair deste mundo tudo o que ele tinha a lhe oferecer, tanto de bom como de ruim, e por isso morreu jovem. Em 32 anos conseguiu viver o que levaremos talvez 90 para viver.
Sua morte rápida e sofrida foi devido a Aids em uma época em que a medicina ainda caminhava para o seu tratamento. Mesmo assim, tentou vencê-la até o fim. Não conseguiu mas está eternamente imortalizado por sua legião de fãs que até hoje o ama e por novas gerações de admiradores. Os filhos dos fãs já são também fãs.
No entanto, a leitura desta biografia é importante não apenas para quem gosta do Cazuza nem, tampouco, para aqueles apreciadores de um bom Rock Nacional. Durante a leitura somos conduzidos a diversos sentimentos por este compositor: raiva, ódio, amor, admiração, felicidade.... Mas em nenhum momento o sentimento de pena nos invade pois a coragem e determinação de Cazuza e sua mãe nos ensina muito, suas ideias e atitudes nos destroem, eliminando qualquer forma de preconceito que tínhamos ao abrir a primeira página.Ao chegar na última, você já estará completamente envolvido e apaixonado por esta pessoa que era cheio de defeitos como todos, rebelde e impulsivo como muitos mas consciente de suas fraquezas e desprovido de hipocrisias como poucos.
A vida e a obra de Cazuza demonstra aos leitores que como afirma o professor José Emílio Major Neto em sala de aula “a vida é uma escolha e toda escolha exige uma perda.” A morte de Cazuza foi apenas consequência da vida que ele escolheu. Mas será que ele seria o mesmo se vivesse de outra maneira? Somente após a leitura da obra você será capaz de responder. Aceite o desafio e divirta-se.
CAZUZA – Só as mães são felizes
Lucinha Araújo em depoimento a Regina Echeverria
Editora Globo,1997 ou 2004.
Tenho um livro que conta a biografia de Cazuza. Anos atrás, escrevi uma resenha sobre o livro que foi publicada no antigo site "LEIA O LIVRO", hoje já fora do ar, infelizmente. Como gostei muito da obra, postarei a resenha aqui, como um convite para que vocês, leitores do blog,possam conhecer - e quem sabe se aventurar na leitura- deste livro fantástico. Espero que gostem da sugestão:
“MEIO BOSSA-NOVA E ROCK N` ROLL”
Esta é a melhor definição para o livro “CAZUZA – SÓ AS MÃES SÃO FELIZES” de Regina Echeverria. Em um misto de agito e emoção é narrada a vida do nosso querido roqueiro e “poeta” ou, como ele gostava de ser chamado, letrista de todos os tempos: CAZZUZA!Esta obra é um belíssimo trabalho da biógrafa Regina, autora também da biografia Furacão Elis da Editora Globo. A jornalista transforma os depoimentos de Lucinha Araújo – mãe do roqueiro – em uma linda e emocionante prosa em primeira pessoa.
Objeto influenciador do filme “Cazuza – O Tempo não Pára.” de Daniel Filho, sucesso de bilheteria nos cinemas em 2004, o livro nos prende pela sua carga emocional pois a história é contada sob o ponto de vista de Lucinha. Logo, são transmitidas ao leitor todas as alegrias e angústias dessa maravilhosa e corajosa mãe que, segundo suas próprias conclusões no epílogo da obra, se errou na criação de seu filho foi por excesso de carinho, e não pela falta.
Em um estilo Machadiano, a narrativa começa com a dolorosa morte do “poeta”e retrocede para o início de tudo: desde os tempos de juventude de Lucinha Araújo, seu namoro com João, o casamento e a gravidez dela na qual foi capaz de gerar aquele garoto que mudou o mundo. Depois, nos é contada a infância e adolescência do menino “Caju” ( como era chamado entre amigos e parentes), sempre impulsivo, exagerado mas amante da vida como poucos. Ele foi capaz de extrair deste mundo tudo o que ele tinha a lhe oferecer, tanto de bom como de ruim, e por isso morreu jovem. Em 32 anos conseguiu viver o que levaremos talvez 90 para viver.
Sua morte rápida e sofrida foi devido a Aids em uma época em que a medicina ainda caminhava para o seu tratamento. Mesmo assim, tentou vencê-la até o fim. Não conseguiu mas está eternamente imortalizado por sua legião de fãs que até hoje o ama e por novas gerações de admiradores. Os filhos dos fãs já são também fãs.
No entanto, a leitura desta biografia é importante não apenas para quem gosta do Cazuza nem, tampouco, para aqueles apreciadores de um bom Rock Nacional. Durante a leitura somos conduzidos a diversos sentimentos por este compositor: raiva, ódio, amor, admiração, felicidade.... Mas em nenhum momento o sentimento de pena nos invade pois a coragem e determinação de Cazuza e sua mãe nos ensina muito, suas ideias e atitudes nos destroem, eliminando qualquer forma de preconceito que tínhamos ao abrir a primeira página.Ao chegar na última, você já estará completamente envolvido e apaixonado por esta pessoa que era cheio de defeitos como todos, rebelde e impulsivo como muitos mas consciente de suas fraquezas e desprovido de hipocrisias como poucos.
A vida e a obra de Cazuza demonstra aos leitores que como afirma o professor José Emílio Major Neto em sala de aula “a vida é uma escolha e toda escolha exige uma perda.” A morte de Cazuza foi apenas consequência da vida que ele escolheu. Mas será que ele seria o mesmo se vivesse de outra maneira? Somente após a leitura da obra você será capaz de responder. Aceite o desafio e divirta-se.
CAZUZA – Só as mães são felizes
Lucinha Araújo em depoimento a Regina Echeverria
Editora Globo,1997 ou 2004.
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Recordar é viver: Férias de julho!
Boa noite, queridos amigos leitores do blog. Primeiramente, queria agradecer aos elogios que venho recebendo de algunas colegas,a Ju Câmara e a Roberta Monechio, que têm lido meus textos e gostado deles. Fico muito feliz com a ampliação de leitores do blog, isso significa que meus textos estão sendo úteis ou,ao menos, prazerosos. Nada mais gratificante para quem escreve.
Bem, hoje quero contar um pouco sobre os felizes tempos em que residi no bairro do Tatuapé, mais precisamente no Edifício “Vilaggio di Pádova.” Nossa, quanta saudade sinto de lá!!!!!!
Entramos no mês de julho, época de férias escolares. Esse foi, por muitos anos,o período que eu mais esperava a chegada, pois eu poderia brincar com meus queridos amigos do prédio.Rs... Sim, eu estudava em uma escola rígida, com provas difíceis, então, desde pequena, só pude brincar com amigos nos fins de semana e nas férias. Nossa, eram trinta dias de pura diversão, de tempos felizes!!!!!Nem preciso dizer que julho, dezembro e janeiro eram os meus meses favoritos.Rs...
Morei durante 11 anos no Vilaggio, dos 9 aos 20 anos de idade. Nesse tempo todo, tenho muito para recordar, quase impossível descrever tantos momentos bons de convivência com pessoas especiais, amigos queridos que permanecem e permanecerão para sempre dentro de mim.
Foram tantos episódios e brincadeiras divertidas: partidas de WAR ou Detetive, campeonatos de videogame, brincadeira de escolinha, horas de brincadeira com minhas queridas bonecas Barbie, brincadeiras de mês castigo ou presente, de gato mia e por ai vai. Acho que brincávamos de tudo um pouco. Mas, o mais importante era estar ali, no meio de todo mundo, no parquinho, na piscina, na minha casa ou na casa de meus amigos. Sempre me sentia bem com eles, feliz, integrada e completamente realizada. Sinto imensas saudades de todos eles.
Eu amava receber a Ju Vicentin, a Jaque,a Farrah, a Lari,as Alines e a Ju do 15, Rodriguinho, Netinho e até o pequeno (agora grande) Victor Hugo em minha casa. Adorava ir à casa deles também. Eu achava o máximo brincar na casa do Bruno e do Felipe, porque lá tinha autorama, jogo de futebol e muitos brinquedos de menino. Eu adorava minhas bonecas, mas adorava conhecer brinquedos novos e diferentes. Acho que desde pequena divido um lado super feminino e vaidoso com um jeito moleca e despachado.Rs....
Enfim, tenho recordações mil dessas pessoas e dessa época. Contudo, acredito que o que carrego de mais valioso de tudo isso são as amizades sinceras que por lá conquistei. Amizades tão puras e verdadeiras, sem qualquer tipo de interesse. Aprendi muito com todos eles. As principais e inesquecíveis lições foram a de ser feliz, apesar das dificuldades e a de que amigo é aquele que compartilha também nos momentos mais difíceis. Vou explicar o motivo:
Todas as vezes que eu descia no parquinho para brincar, o pessoal decidia brincar de mês. Muitas vezes eles estavam brincando de outras brincadeiras (pega-pega, esconde-esconde,etc...) mas paravam e trocavam a brincadeira para eu poder participar. Eu chegava, brincava e, na maioria das vezes, nunca me tocava do ato gentil. Contudo, transmitia muita alegria por estar ali e sentia o mesmo carinho de todo mundo. Então, algo que poderia ser um “trauma” (não poder correr) se transformava em horas e horas de diversão, sem prejudicar ninguém. Sem atrapalhar a infância de qualquer criança que ali se encontrava. Hoje, mais amadurecida, compreendo o caráter nobre desses meus queridos amigos e os agradeço imensamente pelo privilégio de tal amizade. Gente, se não fosse por vocês, talvez eu não seria quem sou, não acreditasse em mim e na vida como acredito hoje. Muito obrigada!!!!!!!
O segundo ensinamento inesquecível eu retirei no período de minha recuperação de uma cirurgia de coluna que fiz em 1995. Eu tinha apenas 11 anos e passei dois meses de cama sem poder nem me sentar (sendo que aproveitei os meses de janeiro e fevereiro, que estava em férias). Imaginem o que é passar dois meses de verão deitada numa cama e com um colete de gesso em toda a coluna? Seria insuportável, mas não foi. O pessoal do prédio se revezou durante todo esse período de modo que eu ficasse sozinha apenas de noite. E o que seria quase impossível, se tornou apenas uma situação chata. Foi tanto carinho, atenção, solidariedade. Acho que nunca conseguirei retribuir tudo isso, passarei a vida devendo.Rs...
Outra coisa de que não posso me esquecer de agradecer é ao Felipe por tantas vezes ajudar minha mãe a me carregar até a piscina. O prédio tinha escada para chegar até a piscina e, como ele sempre foi forte e de um coração enorme, era o ajudante principal de minha mãe.Rs...Obrigada, Fê!
Assim, hoje, já adulta, aproveito este mês de julho de 2010 para homenagear a todos os meus amigos do prédio Világgio di Pádova pela amizade, carinho, compreensão, enfim, por terem feito parte de minha vida e por serem peças fundamentais de minha formação como ser humano.
Jaque, minha eterna irmãzinha, amo muito e torço muito por você; Juju, meu “docinho” (só para te irritar.Rs...),apesar do sumiço de meses, você sabe o quanto sua amizade é importante para mim;Farrah, admiro você, sua luta e me emociono com suas vitórias, seu casamento foi o mais emocionante de toda a minha vida,você é uma vencedora; Bruno, ser sua madrinha de casamento foi uma honra, te adoro muito; Felipe, você foi, é e sempre será um amigo inesquecível; Aline 153, muitas saudades de nossas caronas até o Mendel;Lari, Ju 154 e Aline 152, sei que vocês eram mais novas, mas mesmo assim, contribuíram um pouquinho com tudo isso; Rodriguinho, nunca esquecerei nossas brincadeiras nos nossos sítios;Netinho, nunca me esquecerei de você levando aquelas rosas brancas para mim no quando operei e de todas as nossas brincadeiras juntos, aprendi muito videogame com você, muito obrigada; Japonês, muito obrigada por tudo e Victor Hugo, para mim, você continuará sendo aquele doce menininho que brincava quietinho com meu “trailler”, enquanto as meninas brincavam.
Por fim, agradeço a todos os outros que um dia fizeram parte dessa história, impossível colocar o nome de todos. Se faltou alguém, me desculpem!Saibam que o importante é o sentimento de amizade e gratidão que jamais perecerão, mesmo com o tempo e com a distância.Do fundo do coração, OBRIGADA POR TUDO E UM GRANDE BEIJO A TODOS OS AMIGOS DO SAUDOSO VILÁGIO DI PÁDOVA!!!!!!!!!
Boas férias a todas as crianças!!!!!!!!!!!!!!
Bem, hoje quero contar um pouco sobre os felizes tempos em que residi no bairro do Tatuapé, mais precisamente no Edifício “Vilaggio di Pádova.” Nossa, quanta saudade sinto de lá!!!!!!
Entramos no mês de julho, época de férias escolares. Esse foi, por muitos anos,o período que eu mais esperava a chegada, pois eu poderia brincar com meus queridos amigos do prédio.Rs... Sim, eu estudava em uma escola rígida, com provas difíceis, então, desde pequena, só pude brincar com amigos nos fins de semana e nas férias. Nossa, eram trinta dias de pura diversão, de tempos felizes!!!!!Nem preciso dizer que julho, dezembro e janeiro eram os meus meses favoritos.Rs...
Morei durante 11 anos no Vilaggio, dos 9 aos 20 anos de idade. Nesse tempo todo, tenho muito para recordar, quase impossível descrever tantos momentos bons de convivência com pessoas especiais, amigos queridos que permanecem e permanecerão para sempre dentro de mim.
Foram tantos episódios e brincadeiras divertidas: partidas de WAR ou Detetive, campeonatos de videogame, brincadeira de escolinha, horas de brincadeira com minhas queridas bonecas Barbie, brincadeiras de mês castigo ou presente, de gato mia e por ai vai. Acho que brincávamos de tudo um pouco. Mas, o mais importante era estar ali, no meio de todo mundo, no parquinho, na piscina, na minha casa ou na casa de meus amigos. Sempre me sentia bem com eles, feliz, integrada e completamente realizada. Sinto imensas saudades de todos eles.
Eu amava receber a Ju Vicentin, a Jaque,a Farrah, a Lari,as Alines e a Ju do 15, Rodriguinho, Netinho e até o pequeno (agora grande) Victor Hugo em minha casa. Adorava ir à casa deles também. Eu achava o máximo brincar na casa do Bruno e do Felipe, porque lá tinha autorama, jogo de futebol e muitos brinquedos de menino. Eu adorava minhas bonecas, mas adorava conhecer brinquedos novos e diferentes. Acho que desde pequena divido um lado super feminino e vaidoso com um jeito moleca e despachado.Rs....
Enfim, tenho recordações mil dessas pessoas e dessa época. Contudo, acredito que o que carrego de mais valioso de tudo isso são as amizades sinceras que por lá conquistei. Amizades tão puras e verdadeiras, sem qualquer tipo de interesse. Aprendi muito com todos eles. As principais e inesquecíveis lições foram a de ser feliz, apesar das dificuldades e a de que amigo é aquele que compartilha também nos momentos mais difíceis. Vou explicar o motivo:
Todas as vezes que eu descia no parquinho para brincar, o pessoal decidia brincar de mês. Muitas vezes eles estavam brincando de outras brincadeiras (pega-pega, esconde-esconde,etc...) mas paravam e trocavam a brincadeira para eu poder participar. Eu chegava, brincava e, na maioria das vezes, nunca me tocava do ato gentil. Contudo, transmitia muita alegria por estar ali e sentia o mesmo carinho de todo mundo. Então, algo que poderia ser um “trauma” (não poder correr) se transformava em horas e horas de diversão, sem prejudicar ninguém. Sem atrapalhar a infância de qualquer criança que ali se encontrava. Hoje, mais amadurecida, compreendo o caráter nobre desses meus queridos amigos e os agradeço imensamente pelo privilégio de tal amizade. Gente, se não fosse por vocês, talvez eu não seria quem sou, não acreditasse em mim e na vida como acredito hoje. Muito obrigada!!!!!!!
O segundo ensinamento inesquecível eu retirei no período de minha recuperação de uma cirurgia de coluna que fiz em 1995. Eu tinha apenas 11 anos e passei dois meses de cama sem poder nem me sentar (sendo que aproveitei os meses de janeiro e fevereiro, que estava em férias). Imaginem o que é passar dois meses de verão deitada numa cama e com um colete de gesso em toda a coluna? Seria insuportável, mas não foi. O pessoal do prédio se revezou durante todo esse período de modo que eu ficasse sozinha apenas de noite. E o que seria quase impossível, se tornou apenas uma situação chata. Foi tanto carinho, atenção, solidariedade. Acho que nunca conseguirei retribuir tudo isso, passarei a vida devendo.Rs...
Outra coisa de que não posso me esquecer de agradecer é ao Felipe por tantas vezes ajudar minha mãe a me carregar até a piscina. O prédio tinha escada para chegar até a piscina e, como ele sempre foi forte e de um coração enorme, era o ajudante principal de minha mãe.Rs...Obrigada, Fê!
Assim, hoje, já adulta, aproveito este mês de julho de 2010 para homenagear a todos os meus amigos do prédio Világgio di Pádova pela amizade, carinho, compreensão, enfim, por terem feito parte de minha vida e por serem peças fundamentais de minha formação como ser humano.
Jaque, minha eterna irmãzinha, amo muito e torço muito por você; Juju, meu “docinho” (só para te irritar.Rs...),apesar do sumiço de meses, você sabe o quanto sua amizade é importante para mim;Farrah, admiro você, sua luta e me emociono com suas vitórias, seu casamento foi o mais emocionante de toda a minha vida,você é uma vencedora; Bruno, ser sua madrinha de casamento foi uma honra, te adoro muito; Felipe, você foi, é e sempre será um amigo inesquecível; Aline 153, muitas saudades de nossas caronas até o Mendel;Lari, Ju 154 e Aline 152, sei que vocês eram mais novas, mas mesmo assim, contribuíram um pouquinho com tudo isso; Rodriguinho, nunca esquecerei nossas brincadeiras nos nossos sítios;Netinho, nunca me esquecerei de você levando aquelas rosas brancas para mim no quando operei e de todas as nossas brincadeiras juntos, aprendi muito videogame com você, muito obrigada; Japonês, muito obrigada por tudo e Victor Hugo, para mim, você continuará sendo aquele doce menininho que brincava quietinho com meu “trailler”, enquanto as meninas brincavam.
Por fim, agradeço a todos os outros que um dia fizeram parte dessa história, impossível colocar o nome de todos. Se faltou alguém, me desculpem!Saibam que o importante é o sentimento de amizade e gratidão que jamais perecerão, mesmo com o tempo e com a distância.Do fundo do coração, OBRIGADA POR TUDO E UM GRANDE BEIJO A TODOS OS AMIGOS DO SAUDOSO VILÁGIO DI PÁDOVA!!!!!!!!!
Boas férias a todas as crianças!!!!!!!!!!!!!!
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