terça-feira, 30 de novembro de 2010

A Chegada de Dezembro

Eu sempre disse que o mês de dezembro é o melhor do ano, né? Rs...Eu não poderia ter escolhido melhor mês para nascer. Em dezembro encontramos o Natal ( data muito especial para mim. Eu comemoro o Natal todos os anos reunida com a família) e a festa de ano novo (que muito me agrada, já que é o momento em que renovamos nossa esperança e desejo de um ano melhor e de uma vida feliz).
Como se não bastassem essas duas datas especiais em que as pessoas se reúnem e se confraternizam, eu nasci um pouquinho antes das festas, mas ainda em dezembro, no dia 09. O que tornou o mês ainda mais significativo para mim. Quando chega dezembro, fico sempre feliz.
E, neste ano de 2010, tenho ainda mais motivos para comemorar o calendário. Descobri que, nesta semana, comemoramos DOIS ASSUNTOS de essencial relevância social e de extrema importância para mim, já que tem muita ligação com minha vida:
A primeira comemoração é que esta semana estamos na semana da conciliação. Então, todos aqueles que têm processos parados na justiça, podem optar pela conciliação e extinguir o processo. Para quem não soube, eu fui conciliadora no juizado especial do Mackenzie em 2005. Adorava a função e aprendi muito lá. O principal ensinamento foi o de que entrar em acordo é a melhor solução porque “todo mundo sai ganhando e ninguém sai perdendo”, enquanto que em uma decisão judicial, um “vence” e outro “perde”, ou seja, as duas pessoas permanecem em conflito, já que a justiça foi a favor de um só.
Os métodos alternativos para decidir um conflito (conciliação, mediação e arbitragem) bem como as técnicas de negociação têm ganhado cada vez mais espaço no Poder Judiciário. Um procedimento que teve início com o simples objetivo de diminuir o número de processos, hoje é visto como uma busca da paz social em detrimento da batalha judicial. Nos próximos posts prometo explicar melhor sobre a conciliação. Apenas queria divulgar que esta semana ela é mais facilitada porque o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) está fazendo campanha.
A segunda data comemorada é o DIA INTERNACIONAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA. Data esta comemorada no dia 03 de dezembro, neste ano, na próxima sexta-feira. Eu sabia da data há algum tempinho, mas, o que descobri recentemente foram as manifestações que decorrem dela. A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida promoverá nos dias 03 e 04 de dezembro deste ano a “Virada inclusiva- Participação plena”. O próprio site da Secretaria explica em que consiste o evento:

“O evento constitui uma série de shows, palestras, oficinas, apresentações, mostras teatrais, exposições, gincanas e demais manifestações de arte, cultura, esporte e lazer em uma variada gama de lugares em diversos municípios do estado de São Paulo. As atividades acontecem entre os dias 03 e 04 de dezembro, contando com mais de 24 horas de diversão inclusiva e informação com participação plena de todos os cidadãos.
As ações constituem um esforço conjugado de outras Secretarias e esferas da administração pública do Estado e Município de São Paulo e da sociedade civil organizada, também contando com a participação voluntária de pessoas e grupos do mundo artístico e esportivo, de forma a garantir a mobilização necessária dos recursos imprescindíveis à realização do evento.
A preocupação em garantir o pleno exercício da cidadania e a inclusão social de todas as pessoas, com e sem deficiência, como forma de intensificar os laços de igualdade de direitos, tem como força motriz o desejo de dar base a uma sociedade verdadeiramente democrática e inclusiva.
A"Virada Inclusiva: Participação Plena" só será possível com a participação de todos. “( fonte: http://www.sedpcd.sp.gov.br/viradainclusiva/oevento.php)

A participação na “Virada Inclusiva” é importante também para as pessoas sem deficiência, pois, conhecendo histórias de superação, de esforço e de pessoas que lutam para ocupar seu lugar na sociedade ocorrerá uma mudança na maneira de enxergar o mundo de qualquer um, diminuindo as barreiras sociais. Já para as pessoas com deficiência, o evento é essencial para sua integração e reinserção social, fazendo com que elas se sintam úteis, produtivas e iguais a qualquer outro cidadão.
Também contarei mais detalhes sobre a “Virada Inclusiva” e sobre o “Dia Internacional da pessoa com deficiência” posteriormente. Agora, apenas recomendo que acessem ao link disponível acima, vejam a programação e tentem participar ao menos de uma atração. Certamente, vocês não se arrependerão.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Saboreando as coisas mais simples....

BELO, BELO

Belo belo belo,
Tenho tudo quanto quero.
Tenho o fogo de constelações exitintas há milênios.
E o risco brevíssimo – que foi? passou! – de tantas estrelas cadentes.
A autora apaga-se,
E eu guardo as mais puras lágrimas da aurora.
O dia vem, e dia a dentro
Continuo a possuir o segredo grande da noite.
Belo belo belo,
Tenho tudo quanto quero.
Não quero o êxtase nem os tormentos.
Não quero o que a terra só dá com trabalho.
As dádivas dos anjos são inaproveitáveis:
Os anjos não compreendem os homens.
Não quero amar,
Não quero ser amado.
Não quero combater,
Não quero ser soldado.
- Quero é a delícia de poder sentir as coisas mais simples.
(MANUEL BANDEIRA)


Tanto o poema como o autor me emocionam demais. Eles têm tudo a ver comigo, com o que penso e sinto. Mas, tem a ver também com uma amiga mais do que especial em minha vida: a Miriam.
Já falei brevemente sobre a Miriam neste blog. Disse que ela é minha “amiga cultural”, mas agora contarei nossa linda história....
Assim como a Manu, conheci a Miriam em um curso preparatório, só que para o Vestibular, nosso tão querido Anglo! Acho engraçado por conseguir encontrar amizades sinceras em ambientes competitivos. Isso me ensina a acreditar na vida e no ser humano.
A Miriam foi minha grande conquista do ano de 2002. A amizade da Mi vale muito mais do que qualquer exame ou curso, mais do que a aprovação no Largo São Francisco. A amizade da Miriam é para a vida toda e não dura apenas 5 anos.
Conheci a Miriam durante o curso, conversávamos pouco no primeiro semestre, mas lembro-me dela, sempre amorosa para com os colegas de sala (e comigo também), estudiosa, esforçada, como ela é até hoje. A Mi nunca se importou com a competitividade da ocasião, nem tinha inveja dos colegas e essa qualidade me fez admirá-la demais, rara entre os seres humanos. No segundo semestre, fomos nos aproximando cada vez mais porque a Vânia já tinha sido aprovada no Mack e eu precisava de ajuda e de novas amizades. Eu e a Mi tínhamos afinidades com a Literatura e um amor platônico pelo nosso querido e eterno professor José Emílio, o que proporcionou uma aproximação maior. Dessa fase inicial de amizade, tenho dois episódios marcantes para contar. Tentarei resumi-los aqui:
O primeiro deles foi em novembro de 2002. Eu tinha prestado vestibular em uma Faculdade (que não falarei o nome por razões éticas) que não quis atender minhas solicitações de condições especiais para fazer a prova. Como eu briguei, lutei e insisti por meus direitos de pessoa com deficiência, fui “tirada” do processo seletivo, mesmo tendo atingido a pontuação necessária. Aquilo me doeu, me fez querer desistir de tudo, não tentar mais lutar por meus sonhos. Eu tinha 18 anos e, pela primeira vez, sentia o preconceito tão de perto, já que das outras vezes, meus pais lutaram por mim. Era a primeira vez que me senti no fundo do poço, desejando desaparecer da vida e “jogar tudo para o alto”.
Nosso querido José Emílio sempre foi um professor sensível, indignado e provocador. Suas aulas mexiam conosco, nos fazia refletir (ainda escreverei sobre ele aqui). Depois do ocorrido na prova, a aula dele me tocou. Ele analisava um poema do Bandeira cujo verso é “a vida inteira que podia ter sido e que não foi”. Emílio disse em aula que “a vida era muito mais de NÃO do que de SIM”. Aquilo me fez chorar, tendo em vista que dias atrás aconteceram os fatos anteriormente descritos. Ao fim da aula, fui conversar com ele, que me ouviu, disse palavras ternas de apoio e incentivo. Enquanto isso, a sala toda do Anglo chorava comigo pelos corredores, inclusive a Miriam, que, por ser uma das poucas a saber o que aconteceu exatamente, sabia o quanto todo aquele momento foi difícil e especial para mim. Tenho certeza de que este episódio é um grande marco da amizade entre mim e a Mi. A história lhe tocou e ela sofreu comigo, eu sei disso.
Desde então, nossa amizade foi crescendo ainda mais. Conversávamos horas e horas por telefone. Eu continuei estudando no Anglo, lutando pelo esperado curso de Direito, enquanto ela iniciara o mesmo curso na PUC-SP.
Em junho de 2003, prestei o Mackenzie. Não fiz uma grande prova, não estava segura quanto a aprovação. Ao contrário, eu achei que, mais uma vez, meu sonho fora adiado para o fim do ano. O resultado estava previsto para o dia 15 de julho de 2003. Dia 14 passei a tarde na cama, sentindo um misto de ansiedade e de uma frustração antecipada por uma possível e provável derrota. Mas....
Lembro-me como se fosse hoje o som do telefone tocando no fim da tarde. Como disse, eu estava na cama pensando e esperando o dia seguinte, então, minha mãe atendeu. Era a Miriam. Ela estava muito empolgada, disse para minha mãe que eu tinha sido aprovada no curso de Direito do Mackenzie. Minha mãe, um pouco atordoada, me passou o telefone que atendi deitada mesmo. A Mi só gritava me desejando os parabéns. E eu, duvidei, achava que era brincadeira da parte dela porque ainda não era a data oficial do resultado. A Mi me mandou levantar e ligar o computador, para, depois, ligar para ela de volta.
Atendi o pedido dela e era verdade: MEU NOME CONSTAVA ENTRE OS APROVADOS DO TÃO ESPERADO CURSO!!!!!!!!!Eu não podia me conter de tanta felicidade! Retornei o telefonema de minha amiga e comemoramos e gritamos muito naquela ligação. Finalmente, eu tinha conseguido! Por fim, disse a Mi que a angústia e o sufoco tinham terminado. Porém, a Mi (sempre precavida) me alertou: “Não, querida, a batalha começou agora.”
Verdade. Este foi apenas o início de uma luta para o mercado de trabalho, luta esta que permaneço tentando. Só que tudo mudou. A partir deste dia eu sabia que eu não poderia desistir, que o melhor é sempre persistir aquilo que queremos, pois, ao cabo, tudo se resolve e com um sabor e emoção ainda maior do que se tivesse sido fácil. Até hoje, quando me deparo com um obstáculo, lembro-me deste episódio, do José Emílio, da choradeira na classe do Anglo, do telefonema da Mi e do ingresso na Faculdade para ter forças de seguir em frente. E, grande parte de tudo isso devo a Miriam por ter estado ao meu lado durante todo este processo: da angústia pela derrota ao êxtase da vitória.
Depois disso tudo, mesmo em Faculdades distintas, eu e a Miriam fomos construindo uma das amizades mais raras e preciosas para mim. Fomos juntas ao Anglo agradecer aos professores, coordenadores e funcionários do Anglo pelo apoio, “distribuímos panettones pelo Anglo” (Lembra, Mi?Rs...), visitamos o Emílio numa aula da tarde, soubemos da saída dele numa pizzaria comemorando meu aniversário e “demos uma choradinha” por isso.Rs...
Em 2004, começamos a trocar a Literatura pelas doutrinas de Direito e os Códigos. Contudo, essa alteração não mudou em nada nossa amizade. Foram muitos anos de amizade que só cresceu e continua crescendo a cada ano que passa. Ainda trocamos dicas culturais de filmes, música e obras literárias intercalados ao nosso ambiente jurídico, assistimos a muitos e inesquecíveis filmes nos cinemas de São Paulo, vamos a museus e exposições (algumas até em dia errado, né Mi?Rs...), tomamos muitos cafés e sorvetes juntas, compartilhamos aquisições de imóveis e mudanças de bairros ( Tatuapé, Veridiana, Angélica, Sto André e Campos Elíseos), passamos tardes deitas no quarto chorando e falando sobre a vida, dividimos amores e desamores,a espera do “homem de Praga” e a decepção com a “Praga de homem”, minhas decepções e angústias também no campo amoroso, etc...
Ao fim do curso de Direito, como não poderia deixar de ser, comemoramos minha aprovação no exame da OAB-SP JUNTAS e acompanhadas de meus grandes amigos Rubinho, Larissa, Robson e Maria Fernanda, no almoço mais longo de toda a história (das 12h às 17h). Rs...Mas valeu a pena, foi inesquecível.
E o melhor de tudo isso é a certeza de que o tempo nunca apagará esse sentimento tão especial que nos uniu. Ele só cresce. Não consigo mais imaginar minha vida sem compartilhá-la com a Miriam. Temos que rir ou chorar juntas e ouvir uma a opinião da outra.Nos escrevemos sempre, nem que seja para contar sobre nosso dia. Antes, via cartas, agora, por e-mail. A Literatura nos uniu e é ela que nos mantém amigas por tantos anos. Não só pelos gostos artísticos, mas principalmente porque “somos igualmente passionais e sonhadoras” (como costumamos dizer) como uma verdadeira protagonista de um livro literário, às vezes romântico; outras, realista, porém, sempre significativos.
A Miriam é forte, decidida, dedicada, independente, representa a mulher moderna do Século XXI sem abandonar a meiguice, a serenidade, o romantismo, a ternura da mulher antiga, “mirando-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas”, como afirma a famosa canção de Chico Buarque. E ela mescla essas duas faces muito bem, de uma maneira encantadora.
Amiga, sinto não conhecê-la desde pequena como meus outros grandes amigos. Mas tudo na vida tem seu momento e assim tinha de ser. Esta é a nossa história, né? E ela é linda e intensa. Você ocupa um lugar gigante de minha vida, é uma de minhas melhores amigas juntamente com amigos que conheci na infância e adolescência. Tenho muito orgulho de tê-la como amiga, aqui em casa todos te adoramos: eu, Sr. Dalton. Dona Ivani e Maria Giulia como parte da família. Conte sempre conosco.
Finalizarei a mensagem dizendo que espero que continue “sentindo a delícia das coisas mais simples”, como proclama o nosso inesquecível poeta. Não tenho a menor dúvida de que você será vitoriosa em todos os aspectos da vida, sejam eles profissionais ou pessoais. Basta acreditar em você, ser forte e lutar. Você é uma mulher maravilhosa e a vida já tem lhe mostrado isso por meio de suas conquistas no campo profissional. Este é só o começo de uma vida repleta de sucessos.
Feliz daquele que tem o prazer de conviver com você. Eu e a Vânia ( ela já me disse isso certa vez) adoramos ser suas amigas. Seu carinho e preocupação com quem quer bem nos emociona. E este é o principal motivo de eu não cansar de te dizer para deixar sua insegurança e “nóias de Heloísa” de lado e buscar sua felicidade, mesmo que seja à sua maneira, mas segura de quem é. Você é uma grande amiga, uma pessoa rara de encontrar.
MUITO OBRIGADA PELA AMIZADE E CONFIANÇA DE TANTOS ANOS. Você é mais uma irmã que tenho fora de casa. E eu AMO VOCÊ DEMAIS!!!!!!!!!! Paz, amor, saúde e sucesso!!!!! Fique com Deus. Beijinhos.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

O Sígno de sagitário

Quem me conhece sabe bem que adoro ler sobre astrologia. Não que eu acredite piamente e viva em função de horóscopos e dos astros. Apenas me interesso pela leitura sobre o assunto nas horas de lazer. Em minha opinião, muitas vezes encontramos coincidência entre as descrições dos astros com a personalidade das pessoas. Noto isso em relação a familiares e amigos próximos.
Esta semana deu-se início o signo de sagitário, o meu.Rs... Então, farei uma homenagem a este signo. Prometo escrever sobre os demais, a partir daqui, mas tinha que começar por sagitário.
Gosto muito deste signo e não digo só por mim. Digo porque mesmo tendo poucos amigos sagitarianos, com eles tive uma afinidade incrível, de poucos minutos. Todo sagitariano é livre por natureza, odeia compromissos e cobranças, é sincero, fala o que vem a cabeça, mas é muito generoso, leal. Sinto tudo isso de meus amigos sagitarianos. Contudo, sei que o fogo nos faz ser um pouco intensos e calorosos, brigar com um sagitariano é complicado porque ele não vai desistir da sua opinião tão rapidamente. Imaginem dois sagitarianos brigando?Rs... Apesar disso, a generosidade do signo nos ajuda a perdoar o outro após algum tempo.
Eu tenho um anjinho do signo de sagitário em meu quarto com algumas características do signo. Vou transcrevê-las aqui:

SAGITÁRIO
DE 22 DE NOVEMBRO A 21 DE DEZEMBRO
ANJO DO SÍGNO: Saquiel
PLANETA REGENTE: Júpter
COR: Azul
PRINCIPAL VIRTUDE: Lealdade
PRINCIPAL DEFEITO: Franqueza
O NATIVO DESTE SÍGNO É OTIMISTA, UM BOM ESPORTISTA E UM AMANTE DAS DIVERSÕES. O SAGITARIANO É CHARMOSO, AMÁVEL E FAZ AMIZADES COM GRANDE FACILIDADE. ADORA VIAJAR, TEM ESPÍRITO AVENTUREIRO, SE ENVOLVE EM ASSUNTOS COMUNITÁRIOS, COMERCIAIS E RELIGIOSOS. É IMPULSIVO POR NATUREZA.

Eu me considero bem sagitariana, me enxergo bastante nesta descrição. E vocês, o que acham?
Aproveito para mandar um beijo para meus amigos sagitarianos: Manu, Filipe, Glaucus,Ricardo e Rodrigo (vulgo "diguinho"). Parabéns, gente!

P.S: Estou preparando alguns textos bem interessantes. Fiquem atentos aos próximos posts.....

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Visita da Laura

Hoje queria contar um episódio muito emocionante que me aconteceu este ano. No mês passado, Laura T. M.Bertolim, aluna do 7º ano B do Ensino Fundamental do Colégio Mackenzie me escolheu para uma entrevista a ser entregue em um trabalho da disciplina de Ensino Religioso da escola. O tema era SUPERAÇÃO. Laura fez a entrevista e a colocou no jornal.
A Laura é filha da Profª Patrícia, profª de Direito do Trabalho da Faculdade de Direito do Mackenzie. As duas me deram essa honra maravilhosa: um convite tão especial que me deixou completamente emocionada.
Então, decidi compartilhar essa emoção e prestígio com todos vocês, amigos seguidores deste blog. Imaginem se, quando eu era pequena ou quando as dificuldades me pareciam intransponíveis, eu iria imaginar que receberia um convite desses: receber uma excelente professora, renomada em uma das melhores Faculdades do país, com sua filha em minha casa, para me prestigiar como exemplo de superação!!!!
NUNCA, eu nunca poderia imaginar tamanha honra. Aliás, acho que não mereço tanto. Não me considero pior do que ninguém é verdade, mas também, não me considero exemplo de nada. Apesar disso, fiquei emocionada com o convite e espero que a Laura tenha tido muito sucesso em seu trabalho.
Postarei a entrevista, realizada e transcrita pela Laura T.M.Bertolim:

Entrevista com Marcella Santaniello Buccelli
Quantos anos você tem? Tenho 26 anos.
Qual é sua profissão? Sou advogada.
Que tipo de deficiência você tem? Deficiência física devido à paralisia cerebral. Minha mãe teve toxoplasmose quando estava grávida de mim.
Como você se descreveria? Eu me descreveria como uma pessoa alegre, sensível, emotiva, impulsiva, que valoriza bastante a amizade. Uma pessoa simples.
Quais problemas você encontrou na infância e na adolescência? Conseguiu superá-los? Na infância, eu me sentia muito sozinha, pois é aquela fase em que as crianças brincam e correm e eu não podia fazer a mesma coisa. Na adolescência, eu me incomodava por não poder sair sozinha, por exemplo, às sextas-feiras, quando todos iam ao Shopping à tarde, eu não podia ir sozinha; tinha que ser acompanhada pela minha mãe. Se eu consegui superá-los? Acho que sim. Os problemas são os mesmos, mas mudou o meu jeito de olhar. Aceito mais. Acho que superei, porque superar é entender as coisas de um outro jeito.
O que mais a incomoda hoje? O que mais me incomoda é não poder ir na hora que eu quero para onde quero – a limitação de circulação mesmo.
Qual é o papel da sua família nisso? Minha família sempre me apoiou e me mostrou alternativas, outros jeitos de fazer, mas sem que eu precisasse deixar de fazer nada.
Você estudou em escola regular ou em escola especial? Primeiro fiquei um ano (dos três e meio aos quatro anos e meio) em uma escola especial, mas não havia muito interesse para mim. Então meus pais me colocaram em uma escola montessoriana, mas, por causa do respeito ao tempo de que cada um precisa para aprender a fazer as coisas (e eu precisava de todo o tempo do mundo), também não deu certo. Depois passei a estudar em uma escola conteudista, que prezava por resultados, vestibular, etc. Nas matérias de humanas, sempre fui bem, mas nas de exatas, “era cinco sofrido”. Todos sabiam que eu ia cursar algo na área de humanas. Tentei vestibular quatro vezes no Mackenzie, duas na PUC e duas na USP, mas eu não desisti. Só queria fazer faculdade se fosse na USP, na PUC ou no Mackenzie, onde entrei na persistência, pois o tempo que se leva para fazer a prova conta. Hoje se fala em inclusão, mas, quando eu comecei a estudar, nos anos 80, não era assim. Isso foi antes da Constituição (se hoje ela ainda não é aplicada integralmente, imagine como era antes...). Uma época, na escola montessoriana,minha mãe chegou a pagar duas mensalidades para me aceitarem na escola, pois eles diziam que precisavam contratar mais uma pessoa para me ajudar.
Sua casa é adaptada? Cada casa para a qual a gente se muda é mais adaptada, porque a gente vai aprendendo a adaptar. Adaptar é vivência.
Você tem autonomia para fazer as atividades do dia-a-dia? Esta cadeira (motorizada) me deu muito mais autonomia. Hoje eu como sozinha, escovo os dentes sozinha... só preciso de ajuda para me trocar.
Você tinha dificuldades em fazer amigos? Eu tenho dificuldade em ficar quieta e não para fazer amigos! (RISOS) Quando vejo, já saí falando com as pessoas e elas estão me respondendo... não tenho vergonha.
Você tem amigos com deficiência? Poucos. Esta foi a desvantagem de ter estudado em escola regular. Como as pessoas com deficiência não estão incluídas, a gente só convive com os “normais”. Estou até procurando ter alguns (amigos com deficiência). A escola em que estudei, que se chama Agostiniano Mendel e fica no Tatuapé, é uma escola totalmente adaptada, conta com professores preparados para receber alunos com deficiência, e mesmo assim não tem nenhum. Fui a única que conseguiu terminar o colégio lá. Minha mãe incentivou crianças com deficiência, filhas de conhecidos, a irem para uma escola regular, a mesma onde estudei. Ambas as crianças saíram da escola, pois os pais quiseram poupá-las e as protegeram. Minha mãe me ensinou que eu estudei em uma escola regular não para ser privilegiada. Aqui em casa ninguém me superprotegeu.
A deficiência teve alguma interferência na escolha da sua profissão? Como você está se saindo nessa profissão? Talvez a deficiência tenha ajudado na escolha pelo Direito, por querer ver a justiça no mundo, por eu ver mais coisas erradas e ficar indignada, mas acho que também foi pela minha personalidade. Desde pequena eu via filmes de júri. Gostava mesmo de coisas bem visíveis, de falar muito. Estou terminando a minha pós-graduação (especialização) em Direito Público, na Escola Superior do Ministério Público de São Paulo. Escrevi meu trabalho de conclusão de curso sobre “O direito constitucional de acessibilidade da pessoa com deficiência”. Pretendo fazer concurso para promotoria, defensoria ou magistratura. Contudo, o estágio dos meus sonhos foi no Ministério Público, na Promotoria da Infância e da Juventude, pois eu cuidava de saúde e de educação. A gente pedia para colocar criança em creche, cuidava de questões de pessoas com deficiência... isso faz diferença, pois as crianças que não vão até o ensino médio terão uma outra história.
Você deixa de fazer alguma coisa em razão da sua deficiência? O que eu deixo de fazer são coisas que, talvez, se eu pudesse, eu não faria.
Você tem um blog. Quando resolveu criá-lo? Com que objetivo? No ano passado (não vá rir...). Resolvi criar o blog (www.umpapocommarcella.blogspot.com) por causa da novela “Viver a Vida”, em que havia uma personagem tetraplégica (a Luciana), que criou um blog. Eu gosto muito de escrever, cheguei a entrar na faculdade de Letras. Pensei: a Luciana é uma personagem, mais eu sou real. As pessoas podem me perguntar as coisas. Houve gente que não gostou, porque você acaba contando coisas que incomodam as pessoas, mas a maioria dos comentários é positiva. Antes, eu queria escrever um livro. A versão moderna disso é o blog. É um texto que eu posso por na primeira pessoa e não é impessoal como um artigo.
Você quer deixar uma mensagem? Ninguém é culpado de nada e eu sempre tento compreender o outro lado. Sou meio psicóloga das minhas amigas. Acho que é por isso que o Direito é tão bonito: porque mostra os dois lados. Não me imagino fazendo outro curso. Lógico que quero passar no concurso, ter meu emprego, ganhar meu dinheiro, mas o Direito, para mim, é um caminho para ajudar as pessoas. Há pessoas com deficiência que não aceitam ajuda e chegam a ser agressivas. Talvez seja uma defesa, mas acho que, se a gente se abrir para o mundo, o mundo vai se abrir a gente. A escola também não é perfeita. A vida não é uma maravilha. O importante é persistir. Gênios são raros - eu não conheço nenhum.

E, vocês, que me conhecem, concordam com a entrevista? Querem comentar?

Encerro, mandando um beijo e um abraço carinhoso para Laura e para a profª Patrícia. Muito obrigada pelo prestígio, confesso que tive um dos dias mais emocionantes de minha vida.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Boa noite,queridos leitores deste, sempre atrasado, blog.Rs... Eu tive uma semana um pouco corrida, estou tentando postar diariamente, porém, está complicado. Ainda conseguirei, pois,tenho muitas novidades para contar sempre.Rs...Já tirei a antiga programação do ar porque preferi não seguir um roteiro preciso, e sim, escrever o que vier a cabeça.
Hoje, por exemplo, preferi postar um e-mail importante que recebi. Espero que gostem e DIVULGUEM:


AUDIOTECA SAL E LUZ

Divulguem por favor.
Não precisam de dinheiro, mas de DIVULGAÇÃO

Procure o site
http://www.audioteca.org.br/catalogo.htm
e veja os nomes dos livros falados disponiveis .


Caros amigos,
Venho por meio deste e-mail divulgar o trabalho maravilhoso que é realizado na Audioteca Sal e Luz e corre o risco de acabar. A Audioteca Sal e Luz é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, que produz e empresta livros falados (audiolivros). Mas o que seria isto? São livros que alcançam cegos e deficientes visuais, (inclusive os com dificuldade de visão pela idade avançada) de forma totalmente gratuita. Seu acervo conta com mais de 2.700 títulos que vão desde literatura em geral, passando por textos religiosos até textos e provas corrigidas voltadas para concursos públicos em geral. São emprestados sob a forma de fita K7, CD ou MP3.
E agora, você está se perguntando: O que eu tenho a ver com isso? É simples. Nos ajude divulgando. Se você conhece algum cego ou deficiente visual, fale do nosso trabalho. DIVULGUE! Para ter acesso ao nosso acervo, basta se associar na nossa sede, que fica situada à Rua Primeiro de Março, 125- Centro. RJ. Não precisa ser morador do Rio de Janeiro.
A outra opção, foi uma alternativa que se criou face a dificuldade de locomoção dos deficientes na nossa cidade. Eles podem solicitar o livro pelo telefone, escolhendo o título pelo site, e enviaremos gratuitamente pelos Correios.
A nossa maior preocupação reside no fato que, apesar do governo estar ajudando imensamente, é preciso apresentar resultados. Precisamos atingir um número significativo de associados, que realmente contemplem o trabalho, se não ele irá se extinguir e os deficientes não poderão desfrutar da magia da leitura. Só quem tem o prazer na leitura, sabe dizer que é impossível imaginar o mundo sem os livros...
Ajudem-nos, Divulguem!
Atenciosamente,
Christiane Blume - Audioteca Sal e Luz
Rua Primeiro de Março, 125- 7o
Andar.Centro- RJ. CEP 20010-000
Fone: (21) 2233-8007
Horário de atendimento: 08:00 às 16:00 horas
http://audioteca.org.br/noticias.htm

INSISTINDO eles não precisam de dinheiro, mas de DIVULGAÇÃO !!!

Até o próximo post.....

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Boa noite!

Queridos leitores:
Primeiramente, quero agradecer aos acessos a este singelo blog. Como devem ter percebido, coloquei um marcador de visitantes para controlar os acessos e fiquei MUITO CONTENTE ao perceber o grande número de visitas: muito obrigada. Espero que o sucesso do blog continue aumentando e que ele sirva como meio de mobilização e sensibilização.
O grande número de acessos, porém, aumentou minha responsabilidade. Sinto-me em dívida, se não atualizar o blog com frequencia. Não posso decepcioná-los, preciso honrar a confiança. Acontece que hoje tive um dia tão corrido que não me sobrou tempo para preparar uma boa resenha sobre o filme recomendado. Queria indicar TROPA DE ELITE 2, mas preciso de tempo para escrever a resenha.
Contudo,como disse, não quero nem posso passar um dia em branco, sem trazer, ao menos, alguma novidade. Decidi, então, postar um momento de reflexão que li hoje em um desses livrinhos de reflexões. Gostei muito e achei importante compartilhar:

"NOSSO PRINCIPAL CUIDADO NÃO DEVE SER O DE VIVER MUITO TEMPO E SIM O DE VIVER BEM, PORQUE O PRIMEIRO CUIDADO DEPENDE DO DESTINO E O SEGUNDO, DA NOSSA CONDUTA."( Sêneca)

Preocupe-se em viver bem, em ser bom e justo. Não importa por quanto tempo nem para quê ou porquê. O importante é não disperdiçar esse tempo precioso com besteiras ou não saboreando a vida até as últimas consequências.
Espero que tenham gostado do pensamento.
Até amanhã....

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Música: RETRATO EM BRANCO E PRETO

RETRATO EM BRANCO E PRETO

Composição: Chico Buarque
Música: Antônio Carlos Jobim

Já conheço os passos dessa estrada
Sei que não vai dar em nada
Seus segredos sei de cor
Já conheço as pedras do caminho,
E sei também que ali sozinho,
Eu vou ficar tanto pior
E o que é que eu posso contra o encanto,
Desse amor que eu nego tanto
Evito tanto e que, no entanto,
Volta sempre a enfeitiçar
Com seus mesmos tristes, velhos fatos,
Que num álbum de retratos
Eu teimo em colecionar
Lá vou eu de novo como um tolo,
Procurar o desconsolo,
Que cansei de conhecer
Novos dias tristes, noites claras,
Versos, cartas, minha cara
Ainda volto a lhe escrever
Pra lhe dizer que isso é pecado,
Eu trago o peito tão marcado
De lembranças do passado e você sabe a razão
Vou colecionar mais um soneto,
Outro retrato em branco e preto
A maltratar meu coração


Ainda permaneço numa fase “Chico Buarque” porque estou fazendo a coleção sobre o compositor da editora Abril. Como tenho ouvido muito o Chico, estou com ele em mente. Depois, prometo falar de outros cantores de que também gosto muito. Aguardem....
Bem, “Retrato em branco e preto” me marcou muito desde a primeira vez que a ouvi. Foi no curso pré-vestibular, no Anglo, e a aula era do prof. Fred. Acreditem que ainda lembro dele explicando esta música?
Sei que tenho a tendência de gostar de música de amores mal resolvidos e que isso, ás vezes, é meio depressivo. Mas essas canções, quando bem escritas como as de Chico Buarque, me fascinam. Fico pensando como esses poetas geniais conseguem transpor em palavras – e no caso de Chico sempre metricamente perfeitas e ritimadas – sentimentos tão simples e corriqueiros e fatos do cotidiano.
Nesta canção, por exemplo, o compositor nos mostra a fragilidade do eu lírico em relação a pessoa amada. Ele sabe que sofre, sabe que não vale a pena este sofrimento e, mesmo assim, ainda se corresponde com ela.Ainda a procura. Ele vive aquela briga do eu interior com o eu exterior, da razão com a emoção. A letra da música trata daquela fase pela qual todo mundo passa quando termina um relacionamento. Aquela época em que temos prazer em sentir a dor da perda.
Outra questão curiosa a respeito da canção diz respeito ao título da música. A música foi composta pelo maestro Tom Jobim. A biografia de Chico conta que o parceiro Tom questionou o compositor sobre o título da canção.Disse Jobim que era estranha a expressão “retrato em branco e preto”, vez que o comum é dizermos sempre “preto e branco”. Chico contestou afirmando que, para tanto, teria que mudar os versos finais para “vou colecionar mais um tamanco. Outro retrato em preto e branco a maltratar meu coração.”Então, a escolha da expressão “branco e preto” foi utilizada para rimar com a palavra “soneto”. Uma escolha singela, porém, genial como as canções de amor de Chico Buarque de Holanda.
Ah! Ainda não postei “Construção” porque pretendo pesquisar um pouco sobre ela antes. Talvez, consigo para o próximo post sobre música.
Espero que tenham gostado.....

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Últimos aniversariantes

Boa noite, amigos leitores, estou contente em voltarmos a ter um contato mais frequente. E vocês?
Bem, o blog ficou um pouco abandonado nos últimos meses e, por esta razão, não escrevi sobre alguns familiares queridos que aniversariaram recentemente. Hoje, apresentarei os aniversariantes de outubro e de novembro, certo?
Minha irmã fez aniversário em outubro, mas, prefiro falar sobre ela mais adiante, com maiores detalhes. Tenho muito a dizer sobre ela.Rs...
Dia 23 de outubro foi aniversário do meu tio Maurício. Ele se casou com minha tia Priscila já tem algum tempo. O pior é que me lembro deste dia como se fosse ontem. Lembro-me perfeitamente que eles me entregaram o “buquet” de presente e guardo a fotografia até hoje. Eu tinha apenas 10 anos. Faz um bom tempo já....Estou ficando velha.Rs... Mas, as lembranças que tenho do tio Maurício são ainda anteriores a este momento. Eu me recordo de almoços e jantares com ele na casa da minha avó, ainda quando ele namorava minha tia. E sempre que penso no tio Maurício, penso nele brincando, fazendo piada e rindo da vida, das situações e de nossas mancadas. Ele é bem-humorado e sempre tem uma resposta rápida, engraçada e inteligente para tudo. Gosto muito do meu tio porque eu me sinto bem, animada perto dele. Os almoços ganham vida e animação. Tio, o texto está atrasado, mas, repleto de bons fluídos para que você continue sempre assim: nos alegrando. Do fundo do coração, eu te adoro muito. Grande beijo.
Hoje, dia 09 de novembro, é aniversário da tia Priscila. Bom, a tia Pri é arquiteta e desenha muito bem. Digo isso porque, quando eu era pequena adorava os desenhos, decorações e enfeites que ela fazia. Ficava esperando por eles. Sou péssima para desenhar e admiro muito que o faz bem. A tia Pri decorou muitos salões de festas de meus aniversários porque ela era estudante universitária, solteira e ainda não tinha filhos quando eu era bem pequena. Então, tinha tempo para se dedicar aos enfeites de parede. Nossa, era um mais bonito do que o outro: Branca de neve e os sete anões, Snoopy, Papai Noel, teto de bexigas e por aí vai. Os enfeites eram tão bonitos que eu os colava no quarto depois da festa até chegar o outro ano, a nova festa e os novos enfeites. Tia, obrigada por tanta dedicação, pelo trabalho. Também adoro você e lhe desejo toda a felicidade do mundo hoje e sempre.
Dia 15 de novembro, além de comemorarmos a República, é aniversário da tia Leninha. Parece que foi ontem que a conheci, porém, já faz um bom tempo. Já vivemos, neste período, muitas situações juntas: algumas divertidas e alegres; outras, um pouco tensas, mas que, ao fim e ao cabo, deu tudo certo, né Leninha?Rs... A Leninha sempre tem algum elogio a me fazer, ela sempre me faz sentir importante. Sei que deve ser por ser da família, mas o importante é que se estou desanimada ou chateada com alguma coisa, depois que converso com ela, me sinto melhor. Leninha, obrigada por também fazer parte de minha vida. Você ocupa um lugar bem especial em meu coração. Que seu aniversário seja repleto de alegrias e que elas lhe acompanhem por toda a vida. Aqui sempre terá uma pessoa que gosta muito de você.
Por fim, no dia 30 de novembro, minha querida priminha sagitariana Baby completará os famosos 15 anos!!!!!!!Meu Deus, na minha festa de 15 ela era tão pequena!Como o tempo passa depressa.... A Baby sempre foi uma criança tranquila, confiável e serena e continua sendo um orgulho para todos nós. A princípio, ela é reservada, na dela. No entanto, passado um tempo e instalado o diálogo, ela conversa bastante conosco. Apesar da grande diferença de idade, adoro conversar com ela, saber seus gostos, sua vida, etc...Acho que ela se parece um pouco comigo em muitas coisas. Ela é esforçada, dedicada aos estudos, simpática, adora festas, viagens e é repleta de generosidade. Ela é livre, aérea, imaginativa e leal, como todo sagitariano. Rs... Não posso reclamar, né?Rs... Afinal, tenho o mesmo signo. Rs...Então, aproveito para desejar a esta minha prima um FELIZ ANIVERSÁRIO!! Que seus 15 anos sejam tudo aquilo que você espera e que alcance todos os seus objetivos de sua vida. Muitas felicidades, luz e força, tá? E, quando precisar, conte comigo, ok? Beijos carinhosos.
Bem, vocês já conheceram toda minha família mais próxima. Só falta minha irmã. Acontece que o texto dela é mais comprido. Ficará para uma próxima.....Ela sabe que quando chegar a vez dela, vou escrever MUITO.Rs....
Até amanhã....

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Meus caros amigos....

Boa tarde, queridos, como vão? Conforme o prometido, darei hoje início a programação do Blog. Reitero que aceito críticas, sugestões, etc. Tudo estará sujeito a alterações, nada é imutável.
Bem, hoje é dia de comentar sobre algum tema de atualidades ou jurídico. Queria falar um pouco de política e democracia, assuntos que muito me fascinam e os quais pouco comentei aqui. Fiquem sossegados. Não pretendo falar de nenhum partido ou candidato. Não pretendo defender nem acusar ninguém. Não gosto disso. Sou uma pessoa completamente democrática e defendo, acima de tudo, à DEMOCRACIA e ao ESTADO DE DIREITO.
Intitulei este post com o nome de um dos discos de Chico Buarque que se refere a música “Meu caro amigo” porque essa belíssima canção é uma carta do compositor a um amigo que estava exilado do Brasil no período da ditadura militar.
Nasci no fim de 1983, quando o país dava seus primeiros passos em direção a democracia, as eleições diretas e a nossa Constituição Republicana de 1988. Apesar da pouca idade, estes temas sempre me chamaram a atenção. Desde muito pequena eu gostava de assistir as propagandas eleitorais da TV, quando do início das eleições diretas. Creio que a primeira eleição presidencial que pude acompanhar com mais detalhes foi a do Presidente Collor e seu escândalo. Lembro-me bem dos estudantes de cara pintada, gritando pelo “Impeachment” que não aconteceu, pois Collor acabou renunciando. Achava interessante ver aqueles jovens engajados e sempre sonhei me tornar um deles um dia. Este seja,talvez, um dos motivos de minha escolha pelo curso de Direito.
O fato é que todo brasileiro politizado sabe que lutamos muitos anos para instalar a democracia neste país. Contudo, noto tristemente que esta democracia ainda engatinha, falta muito para que ela seja alcançada plenamente.
As eleições de 2010 foram um grande exemplo dessa, ainda imatura, democracia. Assisti a alguns fatos inacreditáveis, um com cada principal candidato eleito para o segundo turno. O primeiro deles foi com a candidata Dilma Russef do PT, agora eleita presidente. Dilma foi “condenada” popularmente por ter dito que era a favor da discriminalização do aborto. Quando a candidata notou que sua opinião pessoal a respeito do tema a prejudicaria nas urnas recuou e mudou seu discurso. Dando ensejo para que revistas de grande popularidade utilizassem disso para criticá-la.
Concordo que não é recomendável que um candidato à Presidência da República mude de opinião conforme a reação da população. No entanto, pior ainda é um candidato perder ou ganhar votos por causa de convicções pessoais, morais, completamente subjetivas. Ouvi no canal “Globo News” que fato semelhante aconteceu em eleições pretéritas, quando o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disputava a prefeitura de São Paulo. Às vésperas da eleição, com grande vantagem nas intenções de votos, o, então candidato a prefeito, perdeu surpreendente, vez que afirmou em debate televisivo que era ateu. Agora eu pergunto: o que isto tem haver com ser ou não ser um bom governante? Ateu ou religioso, Fernando Henrique comandou nosso país por oito anos e nos reergueu economicamente com o plano real.
Digo o mesmo sobre a Dilma: O fato de ela ser a favor ou contra a discriminalização do aborto em nada influenciará seu mandato. Caso ela queira que isso realmente aconteça, terá que apresentar este Projeto de Lei para o Congresso Nacional, sob a votação da Câmara e do Senado. Ou seja, não é porque ela deseja que o aborto não seja crime, em uma campanha eleitoral, ou mesmo, na Presidência da República, que o crime, subitamente, desaparecerá do Código Penal. O Processo Legislativo brasileiro é solene, formal, exige muito esforço. À princípio, a afirmação de Dilma Russef é apenas uma opinião pessoal e, por esta razão, não poderia ser julgada em um Estado Democrático de Direito.
Outro acontecimento das últimas eleições – não menos atentatória à Democracia nacional – foi o tão comentado caso da “bolinha de papel” na cabeça do candidato do PSDB, José Serra. Os meios de comunicação perderam tempo e espaço de seus jornais para discutir se o que foi disparado em Serra era ou não uma bolinha de papel. Até o Presidente Lula interferiu, criticando o candidato, chamando-o de fingido. Ora, o Presidente deveria defender a democracia, preservar a paz, evitar os conflitos. Afinal, ele deveria estar equidistante dos candidatos, vez que ainda é o estadista deste país até 31/12/2010. E, como defensor da democracia, ele e os jornalistas deveriam saber que não interessa se o objeto era ou não uma bola de papel, se causou ou não danos. Essas respostas interessam tão somente ao candidato José Serra que necessitaria ou não de cuidados médicos. O que nos interessa, como cidadãos brasileiros, é que o objeto feriu gravemente nossa democracia. Após tantos anos de luta e aclamação por liberdade, um candidato a Presidência da República ainda é atingido injustificadamente andando pela rua,fazendo sua campanha, sem qualquer provocação. Cada pessoa tem sua opinião, sua visão política. Eu mesma tenho a minha. Porém, não podemos sair agredindo quem pensa diferente pelas ruas. Nem eleitores e nem candidatos a oposição. Os direitos são iguais para todos. Ao contrário, o ideal seria que conseguíssemos dialogar uns com os outros, apesar das divergências.
O principal objetivo político certamente é o mesmo para todos: que o Brasil melhore, que se torne a potência que todos esperam e que vivamos com dignidade.
Eleição finda, esqueçamos nosso posicionamento pré-eleição. Dilma Russef venceu democraticamente por maioria de votos. É hora de nos unirmos e de apoiarmos nossa nova governante para que ela tenha uma ótima gestão. Isso será muito melhor para nós do que para ela.O Presidente é nosso representante, já que “todo poder emana do povo”, como reza a Carta Magna.
Meu caríssimo amigo Chico Buarque, infelizmente, ainda estamos “engolindo muito sapo no caminho”. Até quando seguraremos este rojão?

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

TELETON 2010

Bom dia a todos, como já falei anteriormente, estou fazendo de tudo para dar início a minha programação (ou próximo a ela) a partir desta segunda-feira. Tomara que eu consiga. Rs...
No entanto, enquanto isso, postarei hoje sobre algo muito importante: o TELETON
Vocês conhecem o TELETON? Creio que a maioria não e os que conhecem não devem acreditar em sua fidelidade. Eu mesma não costumo acreditar muito nesses sistemas de doações ou políticas assistencialistas, mas o TELETON é realmente diferente.
O TELETON é um programa do SBT que anualmente cede sua programação disponibilizando de seus principais apresentadores – com a abertura dos apresentadores das demais emissoras - para que, juntos, arrecadem doações para a AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente).
Como vou a AACD de vez em quando para fazer alguns aparelhos ortopédicos ou reformas na cadeira de rodas (há alguns produtos e serviços que só eles fornecem, inclusive para quem pode pagar por isso), pude acompanhar as mudanças que ocorreram na Instituição. Confesso que muita coisa ainda precisa ser alterada, mas garanto que muito já foi feito. E o TELETON tem grande parcela nisso. O SBT e as empresas parceiras não desviam o dinheiro das doações e nesses anos eles fizeram grandes mudanças: desde reformas na unidade central na Vila Mariana até construção de novos centros de atendimento pelo Brasil.
Essas construções são de grande relevância, vez que há muita gente precisando de tratamento, mas residem em outras cidades ou Estados. Antes do TELETON só existia AACD em São Paulo; hoje, podem ser encontradas unidades da Instituição em vários Estados.
A Associação sobrevive do dinheiro arrecadado de doações e do pagamento emitido por aqueles que, como eu, se utilizam de alguns equipamentos da Instituição ou de cirurgias lá realizadas, mas que, felizmente, podem pagar. Todo o pagamento dos clientes pagantes são destinados ao pagamento dos funcionários da AACD,as contas do prédio, dentre outras despesas.Quem conhece ou for conhecer a AACD, perceberá que ainda falta muito para considerá-la um tratamento de saúde adequado para as pessoas com deficiência carentes. Mas ela é um grande começo e depende muito de nossa contribuição.
Para entender melhor sobre o TELETON recomendo que vocês assistam ao programa que inicia sua exibição hoje à noite (sexta-feira, 05 de novembro) com duração de 24 horas. Ou seja, durante todo o sábado, dia 06, com encerramento no sábado à noite sob o comando do apresentador Sílvio Santos. Durante a programação, será explicado como funciona a AACD e o que se pretenderá fazer este ano com o valor das doações. Cada ano, o diretor da AACD o destina para alguma coisa.

“Nas palestras que faço, costumo contar a história de um colibri que, durante um incêndio na floresta, foi visto indo e vindo, carregando água no bico e derramando-a sobre o fogo. Os outros animais corriam tentando salvar a própria pele. Enquanto corria, um leão, que viu o colibri, lhe perguntou se ele não havia ainda se dado conta de que não conseguiria apagar o incêndio sozinho. Ao contrário, acabaria morrendo. Sem parar de trabalhar, o colibri respondeu ao leão: “Estou somente fazendo a minha parte.” (Flávia Cintra)

Vamos seguir o conselho da Flávia e fazermos nossa parte. Se você já conhece o TELETON e costuma fazer sua doação, doe e não se esqueça disso. Se você conhece e não costuma doar, porque não acredita, reflita bem. Eu garanto que é real e prometo levar quem ainda tiver duvida para conhecer a AACD. Se você é ou conhece algum grande empresário, fale para que ele apóie o projeto durante todo o ano e não só neste fim de semana.

Para doar:
0500 -12345 (e doe CINCO REAIS)
0500-12310 (e doe DEZ REAIS)
0800-7752010 ( e doe TRINTA REAIS OU MAIS)

Site: www.teleton.org.br


Aproveito o espaço para parabenizar e agradecer ao SBT e principalmente ao Sílvio Santos pela iniciativa. Tenho certeza de que a AACD se transformou – e muito- com a ajuda do TELETON.

Bom fim de semana e até o próximo post....